a, os relógios seriam brandos, as rupturas, amenas. No melhor dos mundos possíveis, não haveria, no fim do dia, essa sensação de que falta muito para alcançar tudo o que falta, porque tudo o que falta não seria tanto assim e estaria sempre ao alcance da mão. No melhor dos mundos possíveis, não haveria um governo golpista, e ainda que houvesse um tal de Temer na presidência do país, ele seria digno o suficiente para respeitar sua condição de interino. Mas dignidade nunca foi o forte de quem conspira. E, que eu saiba, ainda não pisei no chão do melhor dos mundos possíveis.
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